segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Maycon Santana é dispensado do Flamengo Craque da Internet




Maycon Santana não é mais atleta do Flamengo. O garoto, que chegou ao clube com 14 anos (hoje tem 18) por causa de um vídeo exibido na internet e um talento fora do comum, não evoluiu como os profissionais do clube esperavam. Foi essa a justificativa do coordenador da base, Toninho Barroso, para a rescisão do contrato do jogador que não chegou a atuar na categoria principal. Ele sequer esteve na lista da delegação que venceu a Copa São Paulo de Juniores em 2011. Procurado pelo iG, o atleta confirmou a saída do Flamengo, mas preferiu não dar entrevistas, sob orientação do seu empresário. Ele pode ser anunciado pelo Macaé nos próximos dias.

Desde a sua chegada, no início de 2007, diversos problemas já foram detectados por quem comandava a base, entre eles anemia e verminose. Rivelino Serpa, na época à frente do departamento no Flamengo, contou que o jogador tinha potencial técnico, mas a maior dificuldade, no início, era fazer com que se socializasse com os demais aspirantes a profissionais. Na época, ele já nutria uma idolatria pelo astro do Real Madrid, Cristiano Ronaldo, o que chegou a atrapalhar seu desenvolvimento no clube posteriormente, de acordo com pessoas próximas ao jogador.

“Ele veio de Adustina, no interior da Bahia, era muito pobre, tinha problemas. Foi feito um trabalho de socialização para fazer com que se ambientasse à cidade, ao clube, nunca tinha saído de Adustina, nem para Salvador. O Paulo Ribeiro, psicólogo que já deixou o Flamengo, é que coordenou. Ele chegou a voltar para a sua cidade, aí mandamos um assistente social para ver como era a vida dele em Adustina. Foram oito meses de adaptação, desde que chegou ao Flamengo, voltou para a Bahia e depois retornou para de fato se tornar atleta da base. Ele mostrava potencial técnico, mas tinha de ser muito trabalhado”, disse Serpa. “Ele chegou a disputar algumas partidas de titular no juvenil com o Rogério Lourenço, que foi até Adustina o observar.

Até eu sair de lá tinha uma evolução, não na velocidade esperada, mas existia. Foi feito também um fortalecimento físico”.

Para ilustrar a timidez de Maycon, que posteriormente fez um trabalho para ganho de massa muscular, Serpa contou um fato inusitado. Ele afirmou ainda que, até a sua saída da coordenação da base do Flamengo, em outubro de 2008, a idolatria do garoto por Cristiano Ronaldo era normal. “Enquanto eu estava lá não atrapalhava, ele tinha admiração como qualquer garoto tem por um ídolo. O principal foco do trabalho foi justamente a socialização. Teve um treino que fomos buscar ele embaixo da cama, estava escondido pois não queria sair do quarto. Nosso objetivo era tornar a vida dele mais sadia. Depois disso é que a gente passa a se preocupar com a parte futebolística”.

Maycon Santana foi descoberto pelo Flamengo através de um vídeo divulgado no Youtube pelo também baiano Allan Ribeiro, que conhece o jogador desde os cinco anos de idade e é amigo da família. Ele, porém, acredita que faltou um acompanhamento especial do Flamengo, já que Maycon jamais havia atuado, ou pisado, em uma grande cidade, e que também faltou humildade ao atleta. Para Allan, a idolatria por Cristiano Ronaldo se tornou excessiva.

“Acho que faltou um acompanhamento mais de perto do Flamengo, por causa dos problemas de adaptação que ele teve. Mas também faltou mais vontade, dedicação e humildade ao Maycon. Ele ainda não é ninguém e precisa mostrar o que sabe. Para mim, tem potencial para ser até melhor do que o Cristiano Ronaldo”, disse Allan, que é torcedor do Flamengo e viu frustrado o seu sonho. “Queria vê-lo com a 10 que foi de Zico”.

Toninho Barroso, porém, não concorda. O atual coordenador da base do clube preferiu apenas dizer que a evolução do atleta ficou aquém do esperado e que isso é normal no esporte. “Não tem nada a ver. Ele pode gostar de quem ele quiser. Bom sinal ele gostar de um jogador do talento do Cristiano Ronaldo. O problema é que outros o superaram e isso acontece todo dia no futebol. Ele não evoluiu e ele saiu. Pode perfeitamente dar certo em outro lugar” Procurado pela reportagem do iG, o gerente da base do Macaé, Luís Sérgio, conhecido como “Pezão”, disse que ainda não há nada assinado com o jogador, mas ele não negou a negociação em andamento.

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R10, sobre o encontro com torcedores nordestinos: ‘Vai ser uma grande festa'

Astro do Flamengo se diz muito motivado para buscar o título da Copa do Brasil


Há mais de um mês no Flamengo, Ronaldinho Gaúcho segue em lua de mel com a torcida rubro-negra. Nesta quarta-feira, contra o Murici-AL, pela Copa do Brasil, em Maceió, o jogador fará sua primeira partida pelo clube fora do Estado do Rio de Janeiro e terá seu primeiro encontro com a torcida nordestina, conhecida pelo fanatismo pelo Rubro-Negro.

  Apesar da larga experiência no futebol, Ronaldinho admite estar ansioso pelo momento e reconhece não saber o que esperar deste primeiro contato com o torcedor nordestino

- Não tenho noção de como vai ser. Os companheiros comentaram sobre a torcida do Flamengo no Nordeste. Vai ser uma festa muito grande. Dentro de campo, vamos encontrar dificuldades, mas teremos o apoio dos torcedores – disse o meia.



Ao longo da carreira, Ronaldinho Gaúcho se acostumou a desfilar seu futebol pelos maiores e mais modernos palcos do mundo. Principalmente com as camisas do Barcelona e da Seleção Brasileira, disputou e conquistou as mais importantes competições imagináveis, o que o levou a ser considerado o melhor jogador do planeta em 2004 e 2005.

Desta vez, o palco será estádio Rei Pelé, e o adversário o modesto Murici-AL, clube sem grande tradição até mesmo no cenário local. Ronaldinho, no entanto, garante estar motivado pelo desafio de conquistar o título da Copa do Brasil, competição que participou apenas quando atuava pelo Grêmio, no início da carreira.

- É um momento maravilhoso. Voltei para o Brasil para jogar pela maior torcida do mundo e conquistar títulos que ainda não conquistei. Estou muito motivado. Não interessa com quem vamos jogar. O importante é conquistar os títulos – concluiu.

A delegação do Flamengo embarca na noite desta segunda-feira para Maceió. O time estreia na Copa do Brasil contra o Murici-AL, na quarta-feira, às 22h de Brasília (21h no horário local). Caso vença a partida por dois ou mais gols de diferença, o clube carioca avança para a próxima fase e elimina o segundo jogo no Rio de Janeiro.

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Com Renato, Maldonado e Welinton, reservas do Fla treinam na praia


Goleiro Felipe também participa da atividade na Barra da Tijuca. Titulares fazem academia no hotel

  Antes do embarque para Maceió, onde enfrenta o Murici-AL, na quarta-feira, às 22h de Brasília (21h no horário local), na estreia pela Copa do Brasil, os jogadores do Flamengo que não atuaram durante 90 minutos na vitória sobre o Macaé realizaram um forte treino físico na praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Entre os jogadores que devem começar a partida contra o Murici, apenas o zagueiro Welinton, o volante Maldonado e o meia Renato participaram da atividade, uma vez que não entraram em campo contra o Macaé. O goleiro Felipe também esteve na praia e fez um treino específico ao lado de Marcelo Lomba, Paulo Victor e Vinícius.



Após a atividade, os jogadores retornaram à concentração do Flamengo e seguiram para o aeroporto para o embarque para Maceió. Durante o trieno dos reservas na praia, os titulares ficaram no hotel e fizeram academia no local.

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Diego Maurício Droguibinha avisa que ninguém está garantido nas Olimpíadas


Para atacante do Flamengo, campeão sul-americano com a Seleção, quem não se mantiver no topo corre o risco de ficar fora de Londres


  O Rio de Janeiro foi a última parada da Seleção Brasileira sub-20 em seu retorno ao Brasil, nesta segunda-feira. O lateral-direito Galhardo e o atacante Diego Maurício, ambos do Flamengo, além do técnico Ney Franco, chegaram à cidade com o sentimento de dever cumprido. Os atletas, porém, garantiram que o sucesso no Peru não poderá ser visto com deslumbre pelos companheiros, sob pena de perder vaga no Mundial e nas Olimpíadas de Londres.

Para Diego Maurício, que teve boa participação na campanha vitoriosa do Brasil, o mais importante agora é que, cada jogador, lute para manter o desempenho nos clubes. Segundo o jogador, ninguém tem lugar cativo na Seleção.

- Foi uma ótima campanha e todo mundo ajudou. No Mundial e nas Olimpíadas, estará quem se apresentar melhor, não existe convocação garantida. O mais importante é manter o trabalho em alto nível no clube para poder servir bem à Seleção - contou.


 

Galhardo, companheiro de Seleção e de clube de Diego, concordou com a tese de que não há garantias para as próximas competições. Para ele, futebol é momento e não é possível fazer previsões de convocados.
- Foi uma bela campanha e um título inesquecível. Mas não dá para acomodar agora, quem cair nessa, estará fora da seleção. Todos querem disputar as Olimpíadas, mas isso é algo que só será decidido na época. Por isso, o trabalho tem de continuar - afirmou Galhardo.

E sobre o título no Sul-Americano, Diego Maurício elegeu a característica mais marcante desse grupo, que ajudou muito na conquista.

- A união do nosso grupo foi fantástica. Todo mundo se ajudou e isso fez a diferença. Nas horas mais complicadas, como na derrota para a Argentina, sempre tinha alguém que puxava o grupo para cima. Tenho certeza de que vencemos por isso também - explicou Diego

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Flamengo lança as miniaturas urubu das mascotes Uruba e Urubinha


Flamengo lançou na quinta-feira as miniaturas das mascotes do clube, Uruba e Urubinha. O evento contou com a participação do atacante Emerson e o do zagueiro Ronaldo Angelim. O projeto foi desenvolvido pelo departamento de marketing rubro-negro. Mais novidades estão previstas.



- O lançamento é o primeiro de uma série de bonecos que devem ser produzidos - afirmou Ricardo Hinrichsen, diretor executivo de marketing. 

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História do Mengão



A grande história do "Rubro Negro" teve inicio a partir da idéia de criação do esporte mais praticado no inicio do seculo passado - o remo.

Os remadores - José Agostinho Pereira da Cunha, Mário Spindola, Nestor de Barros, Augusto Lopes, José Félix da Cunha Meneses e Felisberto Laport - resolveram comprar um barco. O escolhido foi um já velho, porém adequado às finanças disponíveis. Este barco ganhou o nome de "Pherusa".



Dias depois (06/10), os jovens remadores foram dar a primeira volta, partiram da praia de Maria Angu (atual Ramos) até a praia do Flamengo. No caminho a forte tempestade virou a embarcação e os náufragos tiveram que se segurar no que restou da Pherusa.

Mas o grupo estava disposto a recuperar a embarcação e iniciaram uma reforma. Quando estava quase pronta foi roubada e nunca mais vista. Mas o entusiasmo em fundar um grupo de regatas não desapareceu. Os jovens decidiram comprar outro barco. George Lenzinger, José Agostinho, José Félix e Felisberto Laport entraram na história, juntaram o dinheiro necessário e compraram o Etoile, de Luciano Gray, logo batizado de Scyra e registrado na Union de Canotiers.



Assim, à 17 de novembro de 1895, no casarão de Nestor de Barros, número 22 da Praia do Flamengo, onde era guardada a Pherusa e depois a Scyra, foi fundado o Grupo de Regatas do Flamengo e, com ele, eleita a sua primeira diretoria: Domingos Marques de Azevedo, presidente; Francisco Lucci Colás, vice-presidente; Nestor de Barros, secretário; Felisberto Cardoso Laport, tesoureiro.

Assinaram ainda, a presente ata, como sócios-fundadores, José Agostinho Pereira da Cunha, Napoleão Coelho de Oliveira, Mário Spíndola, José Maria Leitão da Cunha, Carlos Sardinha, Eduardo Sardinha, José Felix da Cunha Menezes, Emygdio José Barbosa (ou Emygdio Pereira, ou ainda Edmundo Rodrigues Pereira, hà controvérsias) Maurício Rodrigues Pereira, Desidério Guimarães, George Leuzinger, Augusto Lopes da Silveira, João de Almeida Lustosa e José Augusto Chalréo, sendo que os três últimos faltaram à reunião, mas assinaram a ata dias depois e receberam o título.

No encontro, foi acordado que a data oficial seria a de 15 de novembro, pois no aniversário do Flamengo sempre seria feriado nacional (Dia da Proclamação da República), e que as cores oficiais seriam azul e ouro, em largas listras horizontais.

O FUTEBOL

A partir do início do século XX, o futebol começava a disputar popularidade na cidade do Rio de Janeiro com o remo. Mas, como o clube rubro-negro não dispunha de departamento de esportes terrestres, seus sócios eram obrigados a acompanhar o Fluminense também, pois em Laranjeiras havia um time para torcer.

O maior exemplo desta divisão era Alberto Borgerth. Pela manhã, era remador no Flamengo. À tarde, representava o Fluminense no futebol. Os torcedores, sem opção para acompanhar os dois esportes em um só clube, seguiam o mesmo comportamento, dividindo-se na paixão clubística.

O Flamengo, então, começou a dar os seus primeiros passos no nobre esporte bretão. No primeiro amistoso, realizado dia 25 de outubro de 1903 no Estádio do Paissandú Atlético Clube, perde do Botafogo por 5 a 1, com a seguinte formação: G.V. de Castro, V. Fatam, H. Palm, Sampaio Ferraz, A. Gibbons (capitão), L. Neves, C. Pullen, M. Morand, A. Vasconcelos, D. Moutinho e A. Simonsen, com os reservas M. Gudin e A. Furtado.

Uma curiosidade é que o time de futebol não entrava em campo com o uniforme oficial do Flamengo. No primeiro jogo, vestiu camisas brancas e shorts pretos. Depois, foi obrigado a usar o Papagaio de Vintém e a Cobra Coral. O esporte era malvisto pelo remo rubro-negro e, por isso, o clube só se filiou à Liga Metropolitana de Futebol - criada em 1905 - em 1912, depois do ingresso dos ex-tricolores, ficando cerca de nove anos disputando somente amistosos.

A Oficialização do Futebol

O futebol do Flamengo é dissidente do Fluminense. Em 1911, o tricolor estava às vésperas do título carioca, mas, atravessava grave crise interna.

O capitão do time, Alberto Borgeth (o mesmo que remava pelo Flamengo), se desentendeu com os dirigentes e, depois de conquistado o campeonato, liderou um movimento de saída das Laranjeiras.

Dez jogadores campeões deixaram o Fluminense: Othon de Figueiredo Baena, Píndaro de Carvalho Rodrigues, Emmanuel Augusto Nery, Ernesto Amarante, Armando de Almeida, Orlando Sampaio Matos, Gustavo Adolpho de Carvalho, Lawrence Andrews e Arnaldo Machado Guimarães.

Dia 8 de novembro, foi aprovado o ingresso dos novos sócios. Os remadores do Flamengo, porém, não eram favoráveis à dedicação oficial do clube rubro-negro ao futebol, caso que estava sendo analisado por uma comissão da qual o líder era justamente Alberto Borgerth. Mas não teve jeito mesmo. Em assembléia realizada no dia 24 de dezembro de 1911, o Flamengo criou oficialmente o seu time de futebol, sob a responsabilidade do Departamento de Esportes Terrestres.

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Goleiro César está perto de assinar com o Flamengo por cinco anos


O goleiro César está perto de assinar com o Flamengo por cinco temporadas. Em nova reunião, os dirigentes do Flamengo acertaram os últimos detalhes com o Sendas, clube detentor dos direitos econômicos do jogador,
para adquirir 60%.


"Acredito que até esta segunda a gente resolva isso. Tivemos uma reunião e já está tudo certo entre os dois clubes. Só faltam acertar detalhes contratuais com César", afirmou Michel Cravo, coordenador do Sendas.
Na última sexta-feira, César treinou com os juniores. O goleiro disputará o Estadual da categoria enquanto é pouco utilizado no time profissional do Flamengo.

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Luxa elogia Deivid e lembra: 'É o terceiro gol seguido dele'

O Flamengo sofreu para conseguir manter a invencibilidade na Taça Guanabara. Classificado antecipadamente para as semifinais, o técnico Vanderlei Luxemburgo resolveu testar Ronaldo Angelim no lugar de Egídio na lateral esquerda. Não deu certo.


Ronaldinho e Thiago Neves não souberam aproveitar a liberdade que foi dada com a nova formação e ficaram presos à marcação. O time pouco conseguiu chegar ao ataque. A primeira finalização aconteceu aos 30 minutos do primeiro tempo.

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Falta de patrocinador master incomoda Conselho Fiscal do Fla


Presidente Leonardo Ribeiro vai cobrar departamento de marketing por demora na definição e possíveis prejuízos ao clube

  A continuidade da “camisa limpa” no Flamengo começa a preocupar os poderes do clube. O Conselho Fiscal, presidido por Leonardo Ribeiro, promete arguir o departamento de marketing por causa da morosidade nas negociações.
Na última semana, a Olympikus também chiou. O fornecedor de material esportivo vai lançar a nova linha de uniformes no dia 1º de março e avisou que se não houver definição do patrocinador principal em breve a nova linha só terá a logomarca do BMG nas mangas. Neste caso, o Flamengo teria de arcar com os custos para gravar posteriormente a marca do outro anunciante.
- Acho que de alguma forma o departamento de marketing está enrolando à espera de uma proposta mirabolante e isso pode provocar prejuízo ao clube. Domingo tem semifinal e é provável que busquem o patrocínio de oportunidade de novo (o Fla teve anunciantes por um jogo na estreia de Ronaldinho e faturou R$ 900 mil) – disse Leonardo Ribeiro.
Algumas empresas demonstraram interesse no espaço vago, dentre elas a Qatar Airways. Porém, como este negócio não partiu da Traffic, que está no mercado em busca de um parceiro para o clube, a negociação tem poucas chances chegar a um final feliz.

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Fla vai à Justiça pedir o regresso da Taça das Bolinhas à sede da Caixa


Troféu foi entregue ao São Paulo no início da tarde desta segunda-feira. Clube paulista é considerado pela CBF o primeiro pentacampeão brasileiro

  A tentativa do Flamengo de impedir a entrega da Taça das Bolinhas ao São Paulo fracassou. Em cerimônia realizada no Tribunal Federal Regional da capital paulista, no início da tarde desta segunda-feira, a Caixa Econômica Federal, criadora do troféu, fez a entrega ao presidente do Tricolor, Juvenal Juvêncio. O clube do Morombi é considerado oficialmente pela CBF o primeiro a conquistar cinco vezes o título de campeão brasileiro (1977, 1986, 1991, 2006 e 2007). Na madrugada, o departamento jurídico rubro-negro obteve uma liminar no Tribunal de Justiça do Rio que proibia a entrega, mas a manobra acabou ignorada.
- Ainda hoje o Flamengo vai comunicar na Justiça que a decisão liminar não foi cumprida. É um absurdo. Inclusive a CBF fica em maus lençóis e vai ter de arcar com a multa de R$ 500 mil (a pena também se aplica à CEF). Se a taça foi entregue a mando da CBF, tinha de providenciar o cancelamento da cerimônia – disse o vice jurídico do Flamengo, Rafael de Piro.

Segundo a assessoria de imprensa da CBF, a iniciativa de entregar a Taça das Bolinhas ao São Paulo partiu da Caixa Econômica Federal e a entidade sequer tomou conhecimento da cerimônia. O Flamengo contesta.

- A taça está sendo entregue a mando da CBF. A taça não é da Caixa. Não foi a Caixa quem quis entregá-la. Está sendo entregue em razão de uma decisão da CBF, que tem a obrigação legal de obter o regresso do troféu.
O Flamengo não desiste de ser reconhecido como campeão brasileiro de 1987, o que faria do clube rubro-negro o primeiro pentacampeão do nacional e lhe daria o direito de receber o troféu. O Rubro-Negro alega que a CBF ainda não se posicionou sobre um pedido de revisão do caso. Em abril do ano passado, a entidade anunciou que entregaria a taça ao São Paulo, o que não ocorreu. Na época, o Flamengo enviou documentos à entidade (com o clube paulista reconhecendo a conquista dos cariocas), num pedido de reconsideração da decisão tomada. Foram apresentadas a ata da reunião de 88, que reconhece Flamengo e Internacional como campeão e vice-campeão de 1987, sem necessidade de cruzamento com Sport e Guarani; a ata da reunião extraordinária de 1997, determinando que os dois clubes (Flamengo e Sport) não precisavam ter se enfrentado e que, portanto, são os campeões de 1987; e o ofício de 2007, reforçando a decisão da reunião de 1997.

O regulamento de 1987 obrigava os times do chamado Módulo Verde (Primeira Divisão) a enfrentarem os do Módulo Amarelo (Segunda Divisão). Os clubes da elite fizeram acordo e se negaram a fazer o cruzamento com Sport e Guarani, o que gerou toda a polêmica.

No fim do ano passado, quando a CBF decidiu unificar os títulos nacionais conquistados antes de 1971, o Flamengo tinha esperança de que a Copa União de 1987 fizesse parte da cerimônia. Na ocasião, o presidente da entidade, Ricardo Teixeira, disse que não poderia fazê-lo por conta da decisão judicial que considera o Sport campeão naquele ano. Patricia Amorim, presidente do Flamengo, respondeu com ironia ao dirigente e prometeu lutar na Justiça pelo reconhecimento.
O troféu Caixa Econômica Federal foi criado em 1975, por meio de um concurso vencido pelo artista plástico Maurício Salgueiro, e é composto de 156 esferas de ouro e prata.

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